XV
Tenho saudades do tempo em que o teu
Nome se escrevia como uma promessa
Como um delicado e incerto futuro
A suave perturbação dos dias a haver
E não sabermos, então
Que chegarias um dia, e chegaste.
Tenho saudades dos dias quando me chamavas
Sem razão ou motivo
Pelo puro prazer dos nomes que nos davam.
Da inefável claridade de todas as
Manhãs em que vinhas
Das noites sem compromisso.
(Não sei ao certo onde reside a felicidade
Mas nas ruas e nas casas ainda se pressente
O enlevo triste da tua sombra)
Hoje, sabe-me a inverno a tua ausência
A distância que nos une
As árvores já despidas na avenida onde
Juntos, acreditámos.
E onde os teus dedos como uvas doces.
Em:
Tenho saudades do tempo em que o teu
Nome se escrevia como uma promessa
Como um delicado e incerto futuro
A suave perturbação dos dias a haver
E não sabermos, então
Que chegarias um dia, e chegaste.
Tenho saudades dos dias quando me chamavas
Sem razão ou motivo
Pelo puro prazer dos nomes que nos davam.
Da inefável claridade de todas as
Manhãs em que vinhas
Das noites sem compromisso.
(Não sei ao certo onde reside a felicidade
Mas nas ruas e nas casas ainda se pressente
O enlevo triste da tua sombra)
Hoje, sabe-me a inverno a tua ausência
A distância que nos une
As árvores já despidas na avenida onde
Juntos, acreditámos.
E onde os teus dedos como uvas doces.
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