TODO TEU: SábadoNuno OskarEpisódio 1 da série Todo Teu
Nos feriados de junho, no Meco, uma pacata aldeia balnear da costa portuguesa, surge inesperadamente Duarte, um advogado lisboeta elegante, que rapidamente se deixa cativar pelo jovem Nuno, um rapaz modesto e inocente, que nasceu e viveu sempre na região, um verdadeiro "cavalo selvagem" que Duarte quer domar e submeter, abrindo-lhe caminhos para novos mundos e novos horizontes de amor e prazer. Não aconselhável a corações fracos nem a garotos rebeldes que precisam de castigo! |
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LIVROS DA SÉRIE
TODO TEU: Sábado
Episódio 1 TODO TEU: quinta
Episódio 5 |
TODO TEU: domingo
Episódio 2 TODO TEU: Fim de semana
Episódio 6 |
TODO TEU: segunda
Episódio 3 TODO TEU: Aniversário
Episódio 7 |
TODO TEU: terça
Episódio 4 TODO TEU: Kheiron
Episódio 8 |
1º CAPÍTULO
Acordei assustado, a transpirar. Não conseguia dormir e não conseguia deixar de pensar no meu primo. Tudo tinha começado numa manhã de junho, fazia agora quatro anos. Eu era apenas um miúdo e estava a descobrir a vida. O Fábio, na escola, já me tinha dito que era normal, que significava que já éramos homens e os homens faziam-no. Eu não percebia muito bem, mas experimentei. Era bom tocar-me, eram umas cócegas boas, que arrepiavam. O Fábio também dizia que era normal ficarmos a tremer, cansados. Agora já compreendia o que ele queria dizer, aquele formigueiro enquanto me roçava nos lençóis, abraçado à almofada, e os espasmos que depois me percorriam o corpo.
Nessa manhã, há quatro anos, quando acabou, fiquei quieto, a respirar depressa, como se estivesse a recuperar de uma corrida de vinte minutos. Fechei os olhos e sorri, eu adorava aquilo, agora fazia-o quase todos os dias. Foi então que tudo se precipitou.
– Tu estiveste a fazer o que eu acho que estiveste?
Senti-me a estremecer com o susto e abri os olhos, em pânico. O meu primo estava de pé, à porta do quarto, a olhar para mim com um sorriso de gozo. Senti um enorme calor na cara. O que é que ele estava a fazer ali? Vi-o curvar-se sobre a cama e agarrar os lençóis.
– Não! Pedro! – exclamei em pânico.
Tentei segurar a roupa, mas não fui a tempo, ele puxou-a para trás, destapando-me. Instintivamente, encolhi-me sobre mim próprio, tentando tapar-me, mas não consegui, estava sem as cuecas e ele viu tudo, percebeu bem o que tinha acontecido.
– Vieste-te! – aquilo era uma afirmação, não uma pergunta.
Pensei levar as mãos à cara, para me esconder, não sabia porque estava a sentir tanta vergonha, mas não podia fazê-lo, para não me expor, e enterrei a cabeça na almofada para não o ver e para ele não me ver a mim. Preferia asfixiar a encará-lo.
– Vieste-te, sim! – percebi que se ria e adivinhei que estava a olhar para a mancha molhada nos lençóis.
– Vai-te embora, Pedro! – gritei, com a voz abafada pela almofada, morrendo de vergonha, pressionando o corpo com toda a força contra a cama, o que me valeu uma valente palmada no traseiro, que estalou pelo quarto e me fez dar um pulo na cama.
– Não sejas parvo, deixa-me ver! – a sua voz endureceu.
Tentou tirar-me as mãos da frente do sexo, mas eu continuei a resistir. Ele ria-se, mas não desistiu.
– Chega, Nuno. Para já com essa merda! Deixa-me ver!
Eu ainda era um rapaz de treze anos, ele já era um homem de vinte e dois. Não consegui resistir. Agarrou-me as mãos, abriu-me as pernas, virou-me e ficou a olhar, parado. Não queria que aquilo estivesse a acontecer, não queria ter sido apanhado. Fechei os olhos com força. Mas os segundos passaram e o seu silêncio avivou-me a curiosidade, que se sobrepôs à vergonha. Espreitei para ver o que fazia, e esse movimento como que o despertou.
– Já fazes isto há muito tempo?
– Não – murmurei, sentindo a cara a ferver.
– Agora já és um homem, primito! – a sua expressão era um misto de divertimento e admiração.
Adorei ouvir aquilo, a vergonha e o medo atenuaram-se, ele parecia orgulhoso de mim. O meu corpo descontraiu-se, foi um alívio enorme, tinha pensado que fosse gozar-me. Geralmente, ele acabava sempre por troçar de mim.
– Estou orgulhoso de ti – confirmou.
Esbocei um sorriso tímido, que se desvaneceu instantaneamente quando ele passou o dedo pela minha barriga molhada e depois o levou à boca.
– O que é que estás a fazer? – perguntei-lhe, escancarando os olhos de espanto.
Ele sorriu ainda mais.
– Tens de limpar isto – disse, pegando nas minhas cuecas e passando-as na parte húmida dos lençóis. – Ninguém pode saber, ouviste? Muito menos a avó!
Nessa manhã, há quatro anos, quando acabou, fiquei quieto, a respirar depressa, como se estivesse a recuperar de uma corrida de vinte minutos. Fechei os olhos e sorri, eu adorava aquilo, agora fazia-o quase todos os dias. Foi então que tudo se precipitou.
– Tu estiveste a fazer o que eu acho que estiveste?
Senti-me a estremecer com o susto e abri os olhos, em pânico. O meu primo estava de pé, à porta do quarto, a olhar para mim com um sorriso de gozo. Senti um enorme calor na cara. O que é que ele estava a fazer ali? Vi-o curvar-se sobre a cama e agarrar os lençóis.
– Não! Pedro! – exclamei em pânico.
Tentei segurar a roupa, mas não fui a tempo, ele puxou-a para trás, destapando-me. Instintivamente, encolhi-me sobre mim próprio, tentando tapar-me, mas não consegui, estava sem as cuecas e ele viu tudo, percebeu bem o que tinha acontecido.
– Vieste-te! – aquilo era uma afirmação, não uma pergunta.
Pensei levar as mãos à cara, para me esconder, não sabia porque estava a sentir tanta vergonha, mas não podia fazê-lo, para não me expor, e enterrei a cabeça na almofada para não o ver e para ele não me ver a mim. Preferia asfixiar a encará-lo.
– Vieste-te, sim! – percebi que se ria e adivinhei que estava a olhar para a mancha molhada nos lençóis.
– Vai-te embora, Pedro! – gritei, com a voz abafada pela almofada, morrendo de vergonha, pressionando o corpo com toda a força contra a cama, o que me valeu uma valente palmada no traseiro, que estalou pelo quarto e me fez dar um pulo na cama.
– Não sejas parvo, deixa-me ver! – a sua voz endureceu.
Tentou tirar-me as mãos da frente do sexo, mas eu continuei a resistir. Ele ria-se, mas não desistiu.
– Chega, Nuno. Para já com essa merda! Deixa-me ver!
Eu ainda era um rapaz de treze anos, ele já era um homem de vinte e dois. Não consegui resistir. Agarrou-me as mãos, abriu-me as pernas, virou-me e ficou a olhar, parado. Não queria que aquilo estivesse a acontecer, não queria ter sido apanhado. Fechei os olhos com força. Mas os segundos passaram e o seu silêncio avivou-me a curiosidade, que se sobrepôs à vergonha. Espreitei para ver o que fazia, e esse movimento como que o despertou.
– Já fazes isto há muito tempo?
– Não – murmurei, sentindo a cara a ferver.
– Agora já és um homem, primito! – a sua expressão era um misto de divertimento e admiração.
Adorei ouvir aquilo, a vergonha e o medo atenuaram-se, ele parecia orgulhoso de mim. O meu corpo descontraiu-se, foi um alívio enorme, tinha pensado que fosse gozar-me. Geralmente, ele acabava sempre por troçar de mim.
– Estou orgulhoso de ti – confirmou.
Esbocei um sorriso tímido, que se desvaneceu instantaneamente quando ele passou o dedo pela minha barriga molhada e depois o levou à boca.
– O que é que estás a fazer? – perguntei-lhe, escancarando os olhos de espanto.
Ele sorriu ainda mais.
– Tens de limpar isto – disse, pegando nas minhas cuecas e passando-as na parte húmida dos lençóis. – Ninguém pode saber, ouviste? Muito menos a avó!
Nuno OskarNuno Oskar é um jovem autor português, amante da escrita, do cinema, da música, do sol, da praia e do amor, que gosta de fugir à ortodoxia monótona da existência real mantendo uma vida dupla de paixões e aventuras no mundo virtual.
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